Concebido e propalado por Le Corbusier, Tony Garnier, Ebenezer Howard, entre outros, o modelo conhecido como master plans ou blueprint planning repensava o meio urbano através das questões sociais, mas desprezava as tradições e particularidades culturais e históricas, transformando a heterogeneidade dos bairros urbanos com a contrastante regularidade dos projetos habitacionais. Esse modelo de urbanização,
evidenciava as influências por temáticas como o desenvolvimento sustentável, quando tratava de alguns problemas ambientais presentes nas cidades, como por exemplo poluição, lixo, cobertura vegetal, mananciais etc. Sua ideia central era o esforço de compatibilização do desenvolvimento urbano com certos valores comunitários.
representava a dimensão dos aspectos humanos na forma urbana, à partir da construção de canais de diálogo com a população, utilizando motivos culturais consagrados para ampliar o significado da arquitetura em suas dimensões simbólicas e lúdicas.
discutia a arquitetura da cidade como meio de continuidade histórica, pois identificava e recuperava o inconsciente coletivo expresso na arquitetura, através da valorização dos monumentos e outros elementos visíveis constantes no tempo, responsáveis pela organização física e homogeneidade do tecido urbano.
permitia o planejamento colaborativo inspirado no pensamento de Habermas em torno da razão e do agir comunicativo, que propunha uma administração pública através da construção de canais de diálogo e da superação de preconceitos entre diferentes grupos de interesses voltados para maior justiça social.
propunha ideais de uma cidade eficiente, mas estava distante dos problemas enfrentados pelas cidades reais, pois não era baseado na experiência e na pesquisa sobre o modo de funcionamento das cidades, mas em concepções essencialmente estéticas e racionalizadas da forma urbana.
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