O mestre de obras de uma construção destinada à habitação, com revestimento de pastilhas nas fachadas e uso de porcelanato nos pisos, avisou ao engenheiro responsável que os serviços de concretagem de um pavimento foram realizados em menos tempo do que o previsto inicialmente. Satisfeito, o mestre de obras cobrou do engenheiro um prêmio para todos os envolvidos, já que a antecipação do fim da concretagem representava economia para a empresa. Curioso, o engenheiro perguntou-lhe qual tinha sido a providência adotada para tamanha economia de tempo. Sorridente, o mestre disse-lhe:
Foi simples! Peguei o traço que o Senhor recomendou e adicionei uns dois litros de água em cada betonada. Assim o concreto ficou mais mole e preencheu as fôrmas sem precisar vibrar muito! Ainda economizamos muita energia, pois usamos menos o vibrador!
Perplexo, o engenheiro responsável ordenou a demolição de todas as peças concretadas e demitiu o mestre de obras.
O engenheiro justificou a ordem para demolir as peças concretadas por escrito ao dono da construtora. Em seu texto, ele afirmava que o acréscimo de água na mistura, mantendo-se a quantidade dos demais componentes inalterada, teria como consequência
I diminuição da resistência do concreto.
II aumento da porosidade do concreto, facilitando o acesso de agentes agressivos às armaduras.
III diminuição da durabilidade da estrutura.
IV melhora da trabalhabilidade do concreto, sem afetar o fenômeno da retração, mas com aumento considerável do volume de concreto produzido.
A quantidade de motivos que realmente justificariam a demolição das peças concretadas é igual a
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