Segundo Prevost, citado por Lúcia Santaella, Brecht adota de todas as culturas, de preferência as culturas dominadas, reprimidas – não apenas de Roma, do Japão e da China, das tradições populares, mas ainda das tradições eruditas, da Bíblia e do romance policial. Se as técnicas, meios e processos não são neutros, Brecht pensa que podem ser neutralizados para, reutilizados num contexto diferente, serem investidos de significações novas. Naturalmente que esta reutilização exige uma manipulação rigorosa; as técnicas subtraídas do seu contexto original devem ser cuidadosamente desmontadas e reconstituídas e é precisamente esta operação, no sentido etimológico do termo, que merece o estudo mais paciente e pormenorizado. É essa, porém, uma das lições mais interessantes de Brecht
Quando se utilizam obras de Picasso, Van Gogh, Monet, Tarsila e Portinari para releituras, pode-se dizer que
há uma concordância e recriação das idéias de Brecht acima expostas.
se corre o risco de se afirmar a hegemonia da cultura branca e ocidental, nem sempre investida de significações novas.
há uma concordância parcial com as idéias de Brecht, pois não se sabe se obras de outras culturas estão sendo também propostas para releituras, base do trabalho em artes plásticas.
se deve investir na cultura popular como base importante do trabalho em arte-educação.
é de vital importância possibilitar que as camadas populares usufruam da arte e da cultura já consagradas propondo estas releituras.
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