A. Santa Rosa incorporou a teoria da moderna cenografia de Adolphe Appia e Gordon Craig no palco brasileiro, como no caso dos três planos de ação - realidade, memória e alucinação - articulados na peça;
B. o cenógrafo criou imagens familiares, beneficiando-se do repertório figurativo do folclore nacional, para de serem fruídas e percebidas de imediato pela plateia brasileira;
C. Santa Rosa introduziu a diversidade de planos, os efeitos de luz e os diferentes cortes cênicos para representar um tempo linear e único, no nível da consciência;
D. o trabalho do cenógrafo foi marcado por excessos barrocos e uso de enquadramentos simétricos que geravam a sensação de hiperrealismo no espectador;
E. Santa Rosa inovou em termos cênicos, ao abrir espaço para o sociodrama e para a conscientização do espectador, que deve ser instigado a abandonar a posição passiva.