Brent Wilson e Marjorie Wilson, refletindo sobre os desenhos das crianças, citam "'Não imponha suas próprias imagens a uma criança como exemplo para outra [...] Nunca deixe uma criança como exemplo para outra [...] Nunca deixe uma criança copiar qualquer coisa' (Lowenfeld 1957:14-15). Não há, talvez, nenhum ditado que tenha sido de maior influência na arte-educação" (in BARBOSA, ANA MAE, 1997).
Com relação à posição dos autores quanto à influência da ilustração e da fotografia no desenho das crianças, assinale a alternativa INCORRETA.
A crença enraizada que a arte das crianças desenvolve-se de maneira inata conduz a prática que suprimem, pelo menos, em sala de aula, as influências adultas mais óbvias, enquanto sutilmente 'motivam' as crianças a produzirem as concepções adultas de como a arte infantil deveria ser.
Nós encorajamos as crianças a produzirem a nossa imagem de uma arte infantil 'natural', 'criativa' e 'espontânea' ao mesmo tempo em que fechamos os olhos para os desenhos reais, os copiados, que poderiam revelar a verdadeira natureza do aprendizado artístico.
A arte das crianças de dois a oito anos realmente parece ser espontânea, florescendo de fontes interiores de criatividade, contendo símbolos universais. Portanto, é compreensível que a maior parte da nossa atenção deva centrar-se nestes estágios de desenvolvimento.
O grande interesse pela arte de crianças mais velhas, que pareciam ter sido influenciadas pela arte dos adultos resultou em um maior conhecimento e na exploração de todas as dimensões da arte de crianças.
Deixamos de perceber que somos todos afetados pelos costumes de nosso próprio tempo e lugar. O mesmo acontece com as crianças. É necessário compreender que o aprendizado mais importante de arte está intimamente ligado ao processo da perda da primeira inocência por meio do ganho da experiência temporal.
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