Observe a reprodução.
Em uma aula de História da Arte, o professor fazia projeções de algumas pinturas renascentistas. Em determinado momento, foi projetada a tela, Ecce homo, de Ticiano, reproduzida acima. Imediatamente, uma aluna não se conteve e exclamou: - "Que beleza!". Ao terminar a aula, o professor lhe perguntou sobre o que a motivou a encontrar beleza em uma representação de sofrimento e humilhação, ao que ela respondeu: - "Ah, depois é que vi que era isso".
Dessa situação, deduz-se que a aluna fora tocada pelo poder da(o)
expressão da forma com que o artista conferiu, instintiva ou intuitivamente, às linhas e às cores um ritmo intrínseco, e não a simples destreza ou correção de desenhar.
magia da plasticidade da obra, que nada mais é do que o conteúdo dotado de um naturalismo onde se inserem os elementos históricos e sociais de um fato notório.
vivacidade da composição, na qual os elementos pisicológicos são amenizados pelo impacto das modulações tonais, implícitas tanto na forma quanto no conteúdo de qualquer obra de arte.
realismo da ilustração que, pelo alto grau de complexidade de alguns elementos anedóticos, amenizou o sentimento de repulsa pelo sofrimento da figura do Cristo.
contexto do conteúdo da obra, que representa exatamente a descrição do Cristo flagelado e sofrido, pois pressupõe-se que o desenho e as cores são bastante realistas.
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