Ao analisar as obras de alguns artistas contemporâneos brasileiros, o crítico de Arte Tadeu Chiarelli faz uma analogia com a própria arte: ... é como resíduo que a arte deste século, em muitos casos, tem encontrado o seu sentido, seu único espaço de transcendência. A partir dos escritos do crítico é CORRETO afirmar que o texto se refere:
- A. À produção do artista Daniel Acosta sobre o não congelamento do tempo e do espaço real na escultura de relevo. (210 a 212)
- B. Às gravuras de Laurita Salles, carregadas de história da gravura e da arte, que caminham na fenda entre a pintura e a escultura, ampliando assim o debate da arte no país. (217 e 218)
- C. À obra de instalação e escultura da artista Iole de Freitas, cujas peças, expostas no gabinete de Arte SP, expandem os limites de tensão entre o corpo no tempo e no espaço na arte. (219 e 220)
- D. À desconstrução dos postulados construtivos do desenho de Antônio Lizárragga, com o qual o artista, por meio dos espelhamentos que realiza, enfatiza a presença do fluxo do tempo na apreciação de suas obras.
- E. À arte de Georgia Kyryakakis, que, ao incendiar seus objetos (considerados nem desenhos, nem esculturas, nem pintura), subtrai qualquer definição e conceito tradicional entre as modalidades artísticas, radicalizando sua obra, que se transforma em uma metáfora da arte.