Hal Foster, ao analisar as obras de Andy Warhol, defende que repetição em Warhol não é reprodução no sentido da representação (de um referente) ou simulação (de uma pura imagem, um significante desprendido). Antes, a repetição serve para proteger do real. Mas exatamente essa necessidade também aponta para o real, e nesse ponto o real rompe o anteparo proveniente da repetição. Essa ruptura se dá entre a percepção e a consciência, entre o sujeito e o mundo, entre o dentro e o fora da obra. Associado ao pensamento do psicanalista francês Lacan, Hal Foster considera que essa ruptura expõe:
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...