O artista português Artur Alípio Barrio, em 1969, inicia no Brasil uma produção de arte denominada Situações, em que expõe trabalhos efêmeros e provocativos em uma relação direta entre arte e vida. Sua produção se evidencia com o lançamento de seu Manifesto, o qual é aberto com o texto inaugural:
No livro Escritos de Artistas Anos 60/70, organizado por Glória Ferreira, é possível verificar que o manifesto do artista, tem por base:
- A. a contestação da livre expressão da arte, a partir da produção de obras desligadas da tradição por conformidade com o accionismo.
- B. questionar o sistema da arte brasileira, que impõe a força do modernismo como ação para uma arte verdadeiramente brasileira.
- C. um brado contra as categorias da arte e a situação político-social do terceiro mundo, expressa em obras que carregam a força do trabalho em materiais perecíveis e baratos.
- D. aplicar a arte transgressiva como uma antiarte para atingir a elite acadêmica do sistema e da crítica da arte.
- E. promover sua obra, que, de forma efêmera, não se constitui como um elemento colacionável.