A arte indígena brasileira, de acordo com o historiador e crítico de arte Walter Zanine, por apresentar uma enorme variedade de características estéticas baseadas em múltiplas técnicas e centradas em diferentes interesses, integra um complexo grupo de pesquisa artística que não se esgota em seu acervo. Ao analisar as famosas peças de Licocós, produzidas pelos índios Karajás, Zanine observa que as mesmas passaram por transformações ao longo do processo evolutivo e civilizatório do índio brasileiro. Nessa perspectiva, é CORRETO afirmar que:
- A. A formação dos Licocós, figura antropomórfica indígena, apresenta uma desproporção na distribuição da massa de argila, salientada na cabeça e no tronco, aspectos que os diferenciam da Vênus esteatopígia do paleolítico europeu e constituem inovação escultural indígena.
- B. A formação dos Licocós, figura antropomórfica indígena, apresenta uma desproporção na distribuição da massa de argila, salientada na cabeça e no tronco, aspectos que os diferenciam da Vênus esteatopígia do paleolítico europeu e constituem inovação escultural indígena.
- C. Nas representações figurativas modernas dos Licocós, o barro dá vida a ações diárias dos índios em cenas de dança cerimonial, episódios de caça e pesca e jogos amorosos com múltiplas figuras, que, de forma fantasiosa, podem aparecer com partes do corpo duplicadas, ou misturadas com partes de animais.
- D. Nas representações figurativas modernas dos Licocós, o barro dá vida a ações diárias dos índios em cenas de dança cerimonial, episódios de caça e pesca e jogos amorosos com múltiplas figuras, que, de forma fantasiosa, podem aparecer com partes do corpo duplicadas, ou misturadas com partes de animais.
- E. Para atender ao novo mercado, em razão da mudança repentina do grupo de apreciadores e de consumidores, as oleiras karajás passaram a aderir à inovação técnica de introdução de fibras de celulose misturadas a argila, possibilitando um novo estilo de modelagem reconhecidamente originário do antigo, mas claramente contrastante.