Tadeu Chiarelli, ao analisar a escultura brasileira, considera que alguns escultores preservaram um profundo apego pelo plano, elemento pictórico por excelência, e que, a partir da modernidade e da contemporaneidade, passaram a apresentar o Plano em Tensão em suas obras. Partindo desse pressuposto, assinale a alternativa que NÃO se refere ao Plano em Tensão da arte brasileira.
- A. Apresenta um alto grau de opacidade, onde a obra expressa uma ênfase na superfície escultórica como elemento autoexplicativo que não necessariamente se refere a verdades previamente definidas.
- B. Surge a partir de uma formação deficiente no campo da escultura no país, permitindo a produção de uma arte questionadora do próprio estatuto da tradição artística, dando vida aos fundamentos da arte moderna e contemporânea, espaço de discussão do plano.
- C. Surge como solução estratégica na obra de Hélio Oiticica, quando ousa transpor elementos básicos da pintura, como a cor, para espaços tridimensionais.
- D. Ferreira Gullar se aproxima do plano em tensão quando teoriza sobre o não-objeto, formulando um conceito para as obras de arte neoconcretas.
- E. A produção escultórica brasileira evoluiu, na contemporaneidade, através da ênfase dada ao volume e à criação de espaços tridimensionais ativados pela junção da cor, da bidimensionalidade e de materiais diversos.