Um diálogo possível com a cultura afro é a máscara. Sabemos que ela não existe unicamente na África e, já que constitui uma categoria universal, a máscara pode ser um ponto de conexão forte da arte contemporânea do Brasil com as culturas africanas e afro-brasileiras. Diante disso, todas as afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:
- A. A conexão forte da arte contemporânea do Brasil com as culturas africanas e afro-brasileiras nos permite chegar à obra de Lígia Clark, Mario Cravo Junior e Laura Lins.
- B. É possível fazer uma aproximação com a obra Cabeça coletiva, de Lígia Clark, de 1975 uma peça de madeira estruturada com materiais diversos, a qual as pessoas vestem, cobrindo toda a cabeça com a cerimônia de Bori (Dar comida à cabeça) realizada no candomblé, na qual a cabeça da pessoa é alimentada.
- C. As Máscaras Sensoriais, de 1960, feitas em tecidos e com sacos de rede de naylon também podem ser vinculadas aos rituais dos ebós.
- D. A obra Capuzes (Homen carnemulher = carnes, 2001), de Laura Linse, e também as Aves enfeitadas, podem ser atributos exigidos para cultos, mas mantendo o pertencimento cultural e artístico.
- E. Chico Tibibuia em sua escultura intitulada Exus, em madeira, de 1995, nos diz de sua relação ambígua com essa entidade poderosa. Suas próprias palavras, Tenho exu na cabeça e Deus no coração, nos apresentam vivências e tensões contemporâneas.