Quando se fala de conservação preventiva em museus, têmse três alvos: o edifício, a coleção e o público. Acerca desse tema, assinale a alternativa incorreta.
Objetos em um museu são afetados pelas condições de guarda e exposição. Condições ambientais inadequadas também são causas de sérios danos. Um dos principais aspectos para a sobrevivência de uma coleção é a manutenção das áreas de exposição e guarda em condições ambientais estáveis. Para isso é vital que o edifício que abriga coleções apresente um bom estado de conservação e manutenção.
A conservação preventiva em museus não pode estar dissociada de dois aspectos fundamentais: o técnico e o organizacional. As coleções não existem isoladamente, normalmente estão condicionadas por um contexto institucional. As informações técnicas propiciam a criação de um ambiente físico capaz de reduzir a deterioração nas coleções; no entanto, a implantação das intervenções necessárias para obtenção desse ambiente é uma ação administrativa.
Sob a lente dos recursos financeiros, há que se ter sempre clara a relação custo/benefício durante a implantação de um plano de conservação preventiva em um museu. A realidade econômica que nos rodeia nos leva a refletir sobre a crescente redução dos recursos públicos para a preservação do patrimônio cultural e o aumento da necessidade de disputar os recursos dos agentes financiadores privados.
Sob a lente da equipe técnica, há que se lembrar que o desenvolvimento da ciência da conservação já apontou que a conservação é um assunto restrito a conservadores: arquitetos, engenheiros, químicos, físicos, biólogos e administradores.
Em uma instituição, diversas pessoas estão envolvidas com as coleções e, desta forma, além de competência técnica, é fundamental que a equipe encarregada da implantação de um plano de conservação preventiva desenvolva capacidade de trabalho em equipe, combinando experiência técnica, científica, de gerenciamento e de comunicação.
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