O debate recente do Serviço Social acerca das relações entre Estado e sociedade civil, mediatizadas pelo chamado terceiro setor, tem registrado posições críticas como as de Carlos Montaño, que podem ser assim resumidas:
as organizações do terceiro setor devem substituir o Estado na prestação dos serviços assistenciais, por representarem os interesses da sociedade civil diante da crise dos movimentos sociais;
as organizações do terceiro setor são instituições de natureza pública, mas que ao desempenharem uma função privada como a prestação de serviços assistenciais, tornam-se Organizações Sociais de Interesse Público (OSIPs);
as organizações do terceiro setor são instituições de natureza privada, mas que ao desempenharem uma função pública, canalizam recursos e serviços que se contrapõem à perspectiva neoliberal do Estado mínimo e à refilantropização da questão social;
as organizações do chamado terceiro setor são funcionais ao neoliberalismo, afastando a prestação de serviços da órbita da esfera pública, o que contribui para o processo de refilantropização da questão social;
todas as alternativas acima estão corretas.
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