A. o fato de que os luso-brasileiros já não dispunham do apoio da monarquia espanhola, de quem Portugal se separara há pouco, e a prioridade que tinha para Portugal a guerra contra a Espanha nas fronteiras do reino, e não o conflito no Brasil contra os holandeses.
B. a baixa importância econômica que Pernambuco e seu entorno representavam para Portugal à época, e, portanto, o apoio quase nulo dado pelos portugueses à expulsão dos holandeses, pois estavam mais preocupados com a exploração do ouro das Minas Gerais.
C. o aparecimento de vários quilombos em diferentes regiões da colônia portuguesa, entre eles o quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi e localizado no Nordeste, o que levou a Coroa Portuguesa a centrar todos os seus esforços na violenta repressão aos quilombos, visando a sua destruição.
D. o forte vínculo econômico que aproximava Portugal à Holanda, responsável pelo refino e pela comercialização de grande parte do açúcar português exportado para a Europa, o que tornava a guerra direta entre portugueses e holandeses algo incômodo e desinteressante.
E. o receio que tinha Portugal de que a guerra contra a Holanda pudesse insuflar a própria população contra a dominação portuguesa, acirrando os conflitos entre colônia e metrópole, e colocando em risco o projeto português de construção de um grande império colonial.