A disparada de preços dos alimentos fará que os países
mais pobres gastem até quatro vezes mais do que no início desta
década para importar comida, alerta relatório da FAO, a agência
das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Só os
gastos com compra de arroz vão subir 40% este ano. A escassez
de alimentos fez que o Parlamento Europeu recomendasse a
formação de estoques na região. O relator especial da
Organização das Nações Unidas (ONU) para o Direito à
Alimentação pediu que os investimentos em biocombustíveis e a
concessão de subsídios à sua produção sejam congelados
para forçar a queda de preços de grãos. A demanda por
biocombustíveis vem crescendo como alternativa dos países para
enfrentar a subida do petróleo, cujo barril já atingiu a marca dos
US$ 130. A alta do combustível fez a Ford anunciar que reduzirá
a produção de utilitários esportivos e picapes que consomem
muita gasolina. A British Airways deve cortar vôos nos próximos
meses para economizar.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que envolvem o tema nele focalizado, julgue os itens de 36 a 50.
Em geral, as críticas que se fazem aos biocombustíveis prendem-se ao fato de que sua produção reduz a oferta de alimentos, redução esta que atinge diretamente o Brasil, como reconhece e admite o próprio governo brasileiro.
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