O diretor-gerente do FMI, Horst Köhler, disse ontem que os países ricos devem abrir seus mercados e acabar aos poucos com os subsídios que dão, hoje, aos seus agricultores e à sua indústria, se quiserem, de fato, levar a sério a redução da pobreza nas nações em desenvolvimento. Por sua vez, James Wolfensohn, o presidente do Banco Mundial (BIRD), voltou a insistir que os países ricos não podem mais virar as costas aos mais pobres. Segundo ele, os atentados terroristas de 11 de setembro passado tornaram isso ainda mais evidente.
A partir das declarações contidas na matéria jornalística acima, colhidas na abertura da Conferência Internacional sobre Estratégias de Combate à Pobreza, em Washington, julgue os itens que se seguem.
Quando a principal autoridade do BIRD cita o 11/9/2001 como evidência de que os países ricos não podem mais continuar dando as costas para os pobres, deve estar levando em consideração que a manutenção de um quadro de pobreza gera conseqüências graves — como desespero, alienação e violência — e potencialmente perigosas para a segurança global.
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