A solução encontrada pelos dois países foi
reconhecer que o gás enviado pela Bolívia é rico em GLP (mistura de metano e butano), etano e gasolina natural. Essas commodities têm valor alto no mercado internacional e, agora, serão pagas em separado pela cotação internacional.
fazer um reajuste de 252% sobre o preço do gás fornecido para a Termo Cuiabá. Hoje, a termelétrica paga um preço diferenciado de apenas US$ 1,19 por milhão de BTU de gás natural importado da Bolívia. Como o preço era considerado completamente defasado por ambas as partes, foi acertado um reajuste para US$ 3,20 por milhão de BTU.
cumprir um acordo de consumo mínimo pagando por 30 milhões de metros cúbicos ao dia de gás, ainda que o consumo médio diário transportado pelo Gasoduto Bolívia-Brasil seja de 10 milhões.
reconhecer que, partir de janeiro de 2003, a Petrobras passou a dever à GTB pagamentos mensais de cerca de US$ 510 mil referentes à construção e ao uso das instalações de compressão do lado boliviano do gasoduto (Contrato Adicional).
compensar as alegadas perdas bolivianas com o gás com o investimento brasileiro na construção de uma nova refinaria de petróleo e de uma rodovia de 306 quilômetros entre as cidades bolivianas de Villa Tunari e San Ignacio de Moxos.
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