A questão ambiental deixou de ser algo a preocupar apenas cientistas e preservacionistas e, especialmente a partir das últimas décadas do século XX, passou a integrar a pauta política contemporânea, seja no interior de cada país, seja no âmbito internacional. A simples existência de um Dia Mundial do Meio Ambiente demonstra a ampliação da consciência acerca da imperiosa necessidade de se conciliar o desafio da sustentabilidade ambiental com a luta contra a pobreza. No que concerne ao tema, assinale a opção incorreta.
A Revolução Industrial produziu mudanças profundas que, ultrapassando o terreno da produção, atingiram a vida social: a paisagem rural cedeu espaço à vertiginosa urbanização, inovações tecnológicas passaram a presidir o sistema produtivo e novas idéias e práticas configuraram um novo tipo de poder político.
O combate à atitude predatória em relação ao meio ambiente, atitude essa determinada pela ânsia de ampliar a produção de bens e de lucro, ocupa posição central na agenda do mundo contemporâneo desde os primórdios da Revolução Industrial, quando seus efeitos, nos mais variados setores, passaram a ser conhecidos.
Em 1972, na Suécia, a cidade de Estocolmo sediou a 1ª Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, marco histórico de uma nova consciência que começava a ganhar corpo em torno dos sinais de exaustão emitidos pela natureza, em face de um modelo de crescimento econômico que ameaçava o horizonte ambiental das futuras gerações.
Com a Rio-92, nome pelo qual ficou conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, observa-se a ampliação da consciência social acerca do desafio ambiental e, em decorrência, aprofunda-se a concepção de qualidade de vida como indissociável da noção de desenvolvimento sustentável.
Com muitas incertezas acerca de seu êxito, no próximo mês de agosto, em Johannesburgo, na África do Sul, estará acontecendo a Cúpula Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, chamada de Rio+10, ocasião em que os países ricos deverão ser cobrados pela nãoimplementação das propostas celebradas na Rio-92, a exemplo das convenções de Biodiversidade, de Desertificação e de Mudanças Climáticas.
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