A experiência histórica vivida pelo Brasil, entre 1946 e 1964, pode ser identificada como a de difícil e complexo aprendizado democrático. Crises políticas de acentuada gravidade se sucederam, num contexto em que não faltaram o suicídio de um presidente da República, a tentativa de golpe para impedir a posse de outro, a renúncia de um terceiro poucos meses após empossado e, por fim, a derrubada do último governo civil que antecedeu aos vinte e um anos de regime militar. A propósito desse quadro histórico, assinale a opção correta.
A deposição de Getúlio Vargas, em 1954, deveu-se à ação conjunta de setores empresariais, da imprensa, da hierarquia católica e de comandos militares, todos ideologicamente sintonizados com o Partido Social Democrático, o PSD.
A eleição presidencial de Juscelino Kubistchek, em 1955, foi apoiada por partidos teoricamente antagônicos, a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), o que explica a consagradora votação obtida pelo candidato mineiro.
Nos tensos dias entre a saída de cena de Jânio e a chegada ao poder do Vice-Presidente Goulart, a solução política encontrada para contornar o veto militar a Jango foi a adoção do parlamentarismo, experiência inédita na República brasileira.
A decisão de matar-se foi o último gesto político do Presidente Jânio Quadros, forma dramática de denunciar à opinião pública a ação virulenta de seus opositores e que acabou por lançar o país em autêntica guerra civil.
Diferentemente de outras tentativas de golpe de Estado ocorridas no período republicano, independentemente de terem sido vitoriosas ou não, a ruptura institucional de 1964 foi conduzida por militares das três Armas, o que excluiu a participação de segmentos civis.
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