Atualidades - Política Internacional/ Relação entre Países - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2002
Seis dias e seis noites em Doha restituíram a capacidade da OMC de transformar discórdia em concórdia e dissiparam a sombra de Seattle. Nada mais oportuno, dada a assustadora acumulação de perigos. Um fracasso teria condenado a OMC à inação. A pressão para que os países renegassem o internacionalismo, assumissem as reclamações protecionistas feitas pelos populistas e seguissem aferrados às estreitas prioridades nacionalistas era enorme. Mesmo assim, eles não se dobraram. Os ministros dos 142 países-membros da OMC chegaram à rodada de negociações decididos a conceber um programa equilibrado. Declaramos claramente que os direitos dos países pobres têm primazia sobre as patentes de medicamentos na área de saúde pública. Na esfera da agricultura, o mandato de negociação oferece aos países em desenvolvimento a possibilidade de obter benefícios comerciais substanciais.
A partir do texto do ex-premiê da Nova Zelândia e atual diretor-geral da OMC, julgue os itens que se seguem.Um dos problemas políticos mais sensíveis criados pela Conferência de Doha, na opinião de boa parte de seus participantes e de analistas internacionais, foi a admissão da China na OMC, acompanhada pela de Taiwan como Estado independente, mas não como parte integrante do território chinês, como queria Beijing.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...