Atualidades - Política Internacional/ Relação entre Países - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - 2002
Ao se iniciar, o século XXI vê nascer o mais novo país do mundo, o Timor Leste, Estado que surge de forma singular e após sofrer dramática agressão externa. Entre as circunstâncias históricas que envolveram a trajetória desse pequeno país asiático até a consumação de sua autonomia, para a qual foi significativa a participação brasileira, assinale a opção incorreta.
Depois de cinco séculos de dominação portuguesa e de vinte e cinco anos de luta contra a ocupação indonésia, o Timor Leste conseguiu proclamar-se Estado independente, após ter ficado cerca de dois anos e meio sob administração da Organização das Nações Unidas (ONU).
Pobreza e baixo índice de escolaridade, com uma taxa de analfabetismo superior a 50% da população, são duas graves características atuais do Timor Leste, que terá na reconstrução de sua economia – destruída pela ocupação da Indonésia – seu grande desafio inicial.
Com a intervenção de uma força internacional, que contou com a participação de militares brasileiros, foi possível definir um calendário político, restabelecer a paz e pôr fim a anos de violência no Timor Leste, tudo isso sob a coordenação da ONU, que escolheu um brasileiro, Sérgio Vieira de Melo, para comandar a operação.
Obtendo cerca de 80% dos votos, em eleições diretas que contaram com a presença de observadores internacionais, entre os quais parlamentares brasileiros, foi eleito Presidente da República Democrática do Timor Leste, Xanana Gusmão, líder da resistência e exguerrilheiro.
Causou estranheza nos círculos internacionais a posição assumida por Portugal em todo o longo e difícil processo de independência de sua antiga colônia timorense: ainda que não tenha defendido ostensivamente as atitudes agressivas da Indonésia, na prática não ofereceu apoio político ou logístico ao Timor Leste.
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