A deterioração progressiva de acervos bibliográficos pela fragilidade dos suportes e pelo efeito do tempo, diante da insuficiência de recursos para assegurar a conservação física de todos os itens, é uma realidade nas bibliotecas, levando o bibliotecário a estabelecer processos seletivos para identificar os itens cujo texto deve ser preservado com prioridade. Essa alteração do foco da conservação preventiva de determinados itens, do aspecto material para o intelectual, pressupõe o estabelecimento de uma política:
- A. de acesso, através da disseminação do conteúdo intelectual desse itens, potencializando a produção científica, antes de sua deterioração;
- B. de substituição, que implica a transferência do texto selecionado dos itens eleitos para outro suporte, ampliando a longevidade do registro;
- C. de restauração, dependente de patrocínio, para ações pontuais ou massivas, dependendo do volume de títulos selecionados pelo bibliotecário;
- D. de segurança, que suspenda ou reduza o acesso aos itens deteriorados, na expectativa de garantir-lhe sobrevida até a captação de recursos;
- E. de reparos, que implemente tratamentos corretivos que freiem o processo de deterioração dos itens que ainda suportem esse procedimento.