Cientistas da Universidade do Texas (EUA) anunciaram, recentemente, que um vírus de resfriado, modificado geneticamente para invadir apenas células cancerosas, foi capaz de eliminar tumores cerebrais inoperáveis em camundongos. Para obter tais resultados, o vírus foi enfraquecido, de modo a tornar-se incapaz de infectar células saudáveis, e, então, recebeu uma "chave" genética para penetrar nas células do tumor. Quando testado em camundongos portadores de células tumorais no cérebro, o vírus aparentemente curou 60% deles.
A ação destrutiva específica desse parasita intracelular, voltada, exclusivamente, contra as células tumorais, pode ser explicada pela seguinte afirmativa:
o vírus infecta as células cancerosas, utilizando ácidos nucléicos específicos para perfurar a membrana plasmática e provocar a lise celular
o vírus infecta as células cancerosas, após encaixar-se em receptores específicos do glicocálix celular, e realiza o ciclo lítico
o vírus promove mutações específicas no DNA das células cancerosas, que entram em processo de mitose
o vírus é fagocitado pelas células tumorais depois de ser neutralizado por anticorpos específicos
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