Thomas Kuhn, em sua obra A estrutura das Revoluções Científicas, argumenta que a produção do conhecimento científico ocorre segundo paradigmas (padrões) compartilhados por comunidades de pesquisadores. Quando tais paradigmas já não dão conta da solução dos problemas, estabelece-se uma crise e os pesquisadores buscam outros paradigmas que possam solucioná-los. Kuhn sustenta que a comunidade passa a compartilhar o novo padrão, ocorrendo o que ele denomina "revolução científica", cuja característica mais marcante é a mudança na visão de mundo do cientista. O caráter cumulativo da ciência seria, então, uma característica apenas dos períodos de "ciência normal", isto é, quando a ciência evolui por acréscimo de novos conhecimentos, mediante a solução de problemas. De acordo com as argumentações de Kuhn, um exemplo de ciência normal seriam os conhecimentos adquiridos desde
a descoberta da célula até a formulação da teoria celular.
a lei da gravitação universal de Newton até a teoria da relatividade de Einstein.
o modelo geocêntrico do universo até o modelo heliocêntrico.
a teoria da evolução das espécies de Lamarck até a teoria da evolução de Darwin.
a teoria da abiogênese (geração espontânea) até a teoria da biogênese.
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