A contaminação por mercúrio em áreas de garimpo de ouro na Amazônia chega a exceder em até 40 vezes os níveis estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo constatou pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), instituição vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A pesquisa levantou a situação de solos, sedimentos, rios, peixes e moradores de comunidades localizadas na reserva garimpeira do Tapajós, uma área com mais de 28 mil km2 no estado do Pará.
Segundo a pesquisa, os garimpeiros apresentam sintomas de alta incidência de contaminação. Nos peixes, o mercúrio está presente em 0,5 mg/kg, ou seja, mais de 40 vezes o estabelecido pela OMS. Dada a gravidade da situação, os países que integram a bacia amazônica iniciaram entendimentos visando a unificação da legislação que trata da contaminação por mercúrio nos rios.Internet:
Acerca dos temas abordados no texto acima, assinale a opção correta.
A contaminação por mercúrio deve ser maior em peixes piscívoros que em peixes herbívoros.
A bacia amazônica estende-se por Peru, Chile, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil.
Alguns princípios básicos que descrevem as condições do ecossistema amazônico são: escassez geral de nutrientes no solo, reciclagem contínua de nutrientes na floresta, grande diversidade da biota e reciclagem de grande parte da água de chuva fora da bacia amazônica.
A iniciativa de articular uma política comum aos países da bacia amazônica com relação à contaminação por mercúrio tem pouco impacto na solução do problema, uma vez que as contaminações têm caráter pontual e dificilmente se estendem a longas distâncias.
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