A. A IETF − Internet Engineering Task Force recomenda que, para agilizar o processo de migração, é necessário que haja 2 Internets diferentes e todos os hosts conectados a elas possuam as duas pilhas de protocolos IPv4 e IPv6 funcionando separadamente. Esta estratégia é chamada de dual-protocol.
B. As figuras sugerem que cada host pode ter acesso aos 2 protocolos utilizados em 2 Internets diferentes, enquanto durar a transição. A vantagem é que uma aplicação IPv4 consegue dialogar diretamente com uma aplicação IPv6 e vice-versa.
C. Como os diagramas da transição mostram, haveria técnicas auxiliares de transição, inicialmente para interconectar ilhas IPv6 em uma Internet majoritariamente IPv4 e, depois de algum tempo, para fazer o contrário. Há necessidade de se implantar o IPv6 numa Internet sempre crescente, na qual novos usuários ainda precisam de conectividade IPv4, mas não há mais endereços IPv4 livres para atendê-los.
D. O IPv6 utiliza endereços maiores e acrescenta alguns novos recursos, mas mantém o formato de datagrama do IPv4 para facilitar a transição dos novos endereços IP.
E. O IPv4 utiliza endereços de 32 bits; o IPv6 duplica este tamanho, usando endereços de 64 bits, tornando o espaço tão grande que não possa ser esgotado em um futuro previsível. Além disso, o IPv6 mantém o mesmo esquema de fragmentação de datagramas em roteadores intermediários. Este tipo de fragmentação do IPv4 é denominado fim-a-fim.