Na pesquisa de campo, quando o pesquisador vai até suas fontes para obter informação, com um formulário estruturado ou semi-estruturado, ele enfrenta um problema clássico chamado Paradoxo do observador. É a tendência que as pessoas têm de se comportar de outra forma, que não a natural, diante do pesquisador. Elas ficam, normalmente, mais tensas ou respondem supondo expectativas. Sobre esse problema, é correto afirmar:
O paradoxo do observador pode ocorrer em outras práticas e não apenas na produção científica. No fotojornalismo, por exemplo, a presença da câmara influi no objeto.
As pesquisas são muito mais confiáveis quando são feitas sem participação de um entrevistador. As malas diretas resolvem esse problema sem nenhuma desvantagem.
O paradoxo do observador só existe na realização de pesquisas quantitativas. Nas qualitativas, o problema não existe por ser reproduzido o ambiente natural que se pretende pesquisar.
É possível eliminar o paradoxo do observador usando formulários não-estruturados, que permitem uma interação mais natural com a fonte.
O paradoxo do observador invalida o resultado das pesquisas de opinião, que refletem, no geral, apenas a opinião que o entrevistado imagina que o entrevistador quer.
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