Comunicação Social - Teorias da Comunicação e Estudos Comunicacionais - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2012
O artigo Mídia e Educação: reflexões sobre o uso pedagógico de textos de divulgação científica de autoria de Elisabeth Gonçalves, Graça Caldas e Márcia Reami Pechula, apresenta argumentação que desvenda a importância do conhecimento crítico e seus desdobramentos na mídia. As autoras afirmam que:
I. a relação que se estabelece entre o divulgador (jornalista ou cientista), por meio do veículo e o público leitor, revela um ethos diferenciado, considerando- se a especificação do conteúdo veiculado e os objetivos envolvidos nesse processo comunicativo, caracterizado como um campo entre o discurso científico e o jornalístico, ora mais próximo do primeiro, ora do segundo.
II. a mídia é apresentada como uma máquina produtora de signos que se originam na parte da atividade humana dedicada a construir sentido social, que está em relação com o contexto econômico, pois todo órgão informativo atua como uma empresa, cuja finalidade consiste em fabricar um produto definido.
III. não existe apenas um discurso de divulgação científica. É preciso reconhecer a construção de diferentes discursos, conforme as características dos veículos e do público a que se destinam, porque as manifestações enunciativas são resultantes da interação entre os interlocutores ideologicamente marcada pela linguagem.
IV. o jornalista assume a posição de fiador, explicando o conteúdo e selecionando da fala do pesquisador elementos simples para os fatos apresentados e posicionando-se ao lado do seu leitor, como alguém que também não dominava o conteúdo, mas que já tomou conhecimento a partir do diálogo com o cientista e outras fontes de informação.
Têm respaldo nas teorias de comunicação o que consta em
I, II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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