A formação do circense contemporâneo engloba um vasto conjunto de modalidades e técnicas, que podem ser agrupadas em: aéreos (trapézio fixo, trapézio de balaço, lira, tecido, trapézio de voos, argolas aéreas, passeio aéreo, ...); acrobáticas (mão-a-mão, báscula, cama-elástica, icários, parada mãos, ...); de manipulação (malabares com bolas, aros, claves, chapéus, laço, chicote; tranca, ...); de equilíbrio (arame fixo baixo, arame alto, corda bamba, perna-de-pau, monociclo, rola-rola, ...); palhaço (mímica, pantomima, ...); bem como um conjunto de modalidades hibridas (percha, mastro-chinês, bola-monociclo, ...). Dessa forma, os profissionais responsáveis por esse tipo de formação devem:
- A. dominar o maior número de modalidades possível, de modo a garantir uma formação completa e a produção de números em todas essas especialidades;
- B. garantir um excelente nível de qualidade no ensino de uma única modalidade, definida conforme o projeto político-pedagógico-artístico da instituição, e fomentar a ampliação dos conhecimentos por meio de intercâmbios, cursos intensivos, visitas técnicas, após a conclusão do curso;
- C. propiciar o desenvolvimento de outro conhecimento, como, por exemplo, a dança, a maquiagem, a cenografia, mostrando que a formação do circense requer uma dedicação constante e prolongada, e não se restringe à escola profissionalizante;
- D. focar numa formação especializada, isto é, numa única modalidade, construindo uma orientação individualizada desde o inicio da formação, ampliando assim as chances de que o profissional se destaque no mundo artístico;
- E. E) fazer uso de sua competência para escolher os alunos com melhor capacidade de adequação aos seus interesses e à modalidade que estão mais preparados para ensinar durante o período da formação.