Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área - Gravador de Valores (Casa da Moeda) - Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO) - 2012
Durante séculos, o meio circulante mundial foi predominantemente composto por moedas que valiam pelo peso de seu material. Progressivamente, o ouro e os demais metais preciosos perderam espaço como matéria-prima de fabricação do numerário. Em substituição ao ouro e outros metais preciosos, as emissões de numerário foram baseadas na conversibilidade da moeda de valor extrínseco ao ouro, o denominado padrão-ouro. Esse padrão estabelecia que qualquer cidadão poderia trocar seu dinheiro por determinada quantidade de ouro nas agências dos bancos responsáveis pela emissão do numerário. O final do padrão-ouro foi determinado em
1919, por ações dos países da Tríplice Entente que possibilitava que a Alemanha realizasse as reparações financeiras nos artigos 231-247 do Tratado de Versalhes.
1929, por ocasião do Crash da Bolsa de Nova Iorque, que provocou a Grande Depressão e inviabilizou o uso de metais nobres no numerário em quase todos os países.
1946, no encontro de Breton Woods, quando 44 nações aliadas se reuniram um mês antes do dia D, em New Hampshire, para assinar um acordo econômico que estabelecia o tipo de ordem econômica e monetária que o mundo deveria ter após o final da Segunda Grande Guerra.
1971, quando, provocado por decisões do então presidente Richard Nixon, o dólar estadunidense foi convertido em mero dinheiro de reconhecimento.
2001, na chamada bolha da internet, quando a queda das ações da NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) provocou uma grande recessão mundial.
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