Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área - Restaurador - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2006
Assinale a afirmativa incorreta:
Do século VIII até o século XI, as encadernações eram feitas de pele de cervo, porco e tecido, cabeceado de alinhavo, sendo as capas de madeira grosseira. Já nos séculos XII e XIII, a cobertura era de antílope, couros tingidos e pergaminhos. Costura sobre nervos e pranchas de madeira como capas. Cabeceadas em ponto de seleiro, cortes aparados, títulos sobre os cortes, guardas de pergaminho. Decorações mais variadas, com fecho.
Nos séculos XIV e XV, passagem do pergaminho para o papel. Utilizavam-se vaquetas, carneiro e porco. Meia encadernação (fim do século XV). Encadernações de tecidos (sedas-brocados). Costura sobre nervos. Lombada começa a arredondar-se. Guardas de seda, couro ou papel branco. Surgem os cortes decorados, dourados ou coloridos para manuscritos.
No século XVI, aparecem as encadernações de pequenos formatos. Estilos da renascença, incluindo as encadernações Aldinas. No século XVII, a cobertura é de pergaminho, pele de carneiro, marroquim e vaqueta para encadernações de luxo. Costuras sobre nervos simples ou duplos. Cabeceado em cores.
No século XVIII, começa a cobertura pleno couro. Meia encadernação para os livros comuns no final do século. Marroquim para as encadernações de luxo. Cabeceado de várias cores. Papéis de cores variadas e capas de papelões de várias camadas. Cortes tingidos de vermelho, às vezes marmorizados e dourados para os de luxo.
No século XIX, aparece a encadernação industrial, cartonagem simples ou a bradel, capa solta. De 1830 a 1850, expande-se a encadernação francesa. Aparecimento da costura sobre cadarços. Nervos falsos. Cortes dourados nas encadernações de luxo.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...