Em uma pesquisa com entrevistas para uma amostragem com milhares de participantes, normalmente são usados formulários ou questionários. Nessas situações, é possível que se necessite coletar informações em temas que gerem, no entrevistado, medo ou receio de responder, se as perguntas forem formuladas diretamente ou, até mesmo, de forma indiscreta. Por exemplo: ao perguntar você é favorável à preservação do meio ambiente?, as respostas podem ser, por obviedade, sempre sim, mesmo que não correspondam à realidade. Em casos como esse, a melhor alternativa para coletar dados precisos, quantificáveis e comparáveis entre si é
- A. realizar entrevistas com grupos para, a partir desses subgrupos, estabelecer o grau de concordância da população com o que foi proposto (no exemplo, a preservação ambiental).
- B. modificar o formato da questão, mantendo o enunciado, porém deixando um espaço para respostas abertas, de modo a identificar no texto do participante os dados que permitam identificá-lo como favorável ou não ao que foi proposto (no exemplo, a preservação ambiental).
- C. elaborar um instrumento a mais de pesquisa, no caso uma entrevista aberta e não estruturada, que permite maior flexibilidade para investigar caso a caso a característica que se deseja detectar.
- D. elaborar questões que identifiquem, de forma indireta, um índice revelador ou sistema categorial de análise, o grau de concordância do participante com a questão proposta (no exemplo, ser favorável, ou não, à conservação).
- E. reestabelecer os objetivos da pesquisa de modo a viabilizar a construção de instrumentos mais simples de serem aplicados, o que evita a elaboração de questões indiscretas.