A cultura e a arte podem oferecer experiências únicas que marcam as relações entre as pessoas e entre povos, revelando aspectos próprios e modos de vida, como subsistemas de organização comunitária, costumes, crenças, produzindo formas peculiares de simbolizar o mundo, constituindo-se em manifestações expressivas necessárias, que são singulares e insubstituíveis (ROBATTO, 2012). Sobre dança e cultura não é possível afirmar que:
- A. Uma das funções do artista é despertar múltiplos olhares imaginados sobre cada indivíduo, cada grupo, cada cultura, inventando possibilidades, revelando territórios e toda ordem, sem nenhuma fronteira estabelecida.
- B. Há, pois, que estabelecer cada produto cultural contextualizando-o, ou seja, considerando as condições circunstanciais de sua criação, produção e circulação, sob a ótica de sua época e da sua origem e, principalmente, da sua efetiva função na sociedade.
- C. As diversas configurações formais das manifestações culturais são o resultado da capacidade criativa de seus intérpretes-autores, realizando e mantendo suas obras artísticas, tradicionais, por vezes seculares, independendo dos atuais intérpretes.
- D. Vivemos o antagonismo entre a possibilidade de profissionalização do artista e o reconhecimento da diversidade cultural e étnica, por um lado, e paralelamente, a massificação da cultura global, num processo achapante de padronização, fenômeno irreversível fabricado pela indústria do entretenimento com objetivos exclusivamente econômicos.
- E. A arte não diz, mostra. A vivência da dança permite um tipo diferenciado de percepção crítica tanto nas suas relações pessoais como com o mundo ao redor.