O responsável pelo órgão de pessoal de determinada entidade da Administração pública concedeu benefícios a servidores da entidade sem o necessário amparo na legislação de regência. Passado algum tempo, a situação foi descoberta por auditoria realizada no âmbito do controle interno da Administração. A conduta a ser adotada pela Administração em relação aos atos concessórios dos benefícios consiste em
- A. revogar os atos praticados em desacordo com a legislação, com base em seu poder discricionário.
- B. anular os atos eivados de ilegalidade, como exercício da autotutela, desde que não decorrido o prazo decadencial.
- C. convalidar os atos praticados, que gozam de presunção de legitimidade independentemente da conformidade com a lei.
- D. solicitar judicialmente a anulação dos atos, eis que inviável o desfazimento no âmbito administrativo.
- E. anular os atos no âmbito do processo disciplinar a ser instaurado contra o responsável, desde que constatada a má-fé.