Direito Processual do Trabalho - Processo em geral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2008
João propôs reclamação trabalhista contra a empresa em
que trabalhava, pedindo o reconhecimento de vínculo
empregatício por um período de cinco meses e, por conseqüência,
assinatura de sua CTPS, pagamento de férias proporcionais
acrescidas de um terço, décimo terceiro salário
proporcional, horas extras, FGTS, indenização do aviso prévio -
em decorrência de demissão indireta -, entre outras verbas.
A reclamada, em sua defesa, afirmou que João, na verdade, lhe
prestava serviço na qualidade de autônomo, juntando cópia do
contrato de prestação de serviços e comprovantes de pagamento,
mas negando peremptoriamente o vínculo de emprego, motivo
pelo qual deixou de impugnar os demais termos da inicial. As
partes não produziram provas em audiência.
Com base na situação hipotética apresentada, assinale a opção
correta.
Ao reconhecer a prestação de serviços, cabia à reclamada o ônus da prova da ausência dos elementos definidores da relação de emprego.
Ao negar a relação de emprego, a reclamada não teria o ônus de provar sua alegação, sendo do reclamante o encargo da prova dos elementos definidores da relação de emprego.
A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental é sempre limitada ao tempo por ela abrangido.
A presunção de veracidade da jornada de trabalho prevista em instrumento normativo não pode ser elidida por prova em contrário.
Aplica-se às varas do trabalho o princípio da identidade física do juiz.
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