Considere a seguinte afirmação sobre o Sistema Monetário Europeu - SME, extraído do livro Macroeconomia, de Oliver Blanchard, 3a. Edição, ed. Pearson Education:
o forte fluxo de capitais para a Alemanha Oriental forçou o Bundesbank a reduzir as taxas de juros internas gerando pressões para uma forte valorização da moeda alemã.
a forte elevação nos gastos públicos na Alemanha gerou uma queda nas taxas internas de juros, resultando numa forte fuga de capitais daquele país. Isso levou o Bundesbank a exercer controles sobre a saída de capitais.
a necessidade de se conter gastos públicos resultou numa forte queda nas taxas de juros na Alemanha. Esta queda, entretanto, foi acompanhada por um forte processo de deflação, o que resultou em taxas de juros reais extremamente altas, freando o crescimento da economia alemã e comprometendo todo o crescimento dos países membros do SME.
a necessidade de transferências de recursos para a Alemanha Oriental e a forte elevação dos investimentos levaram a um grande aumento da demanda na Alemanha, o que levou o Bundesbank a adotar uma política monetária restritiva. Como resultado, o crescimento na Alemanha foi acompanhado por um significativo crescimento nas taxas de juros daquele país, forçando os outros países do SME a elevarem as suas taxas de juros.
a necessidade de controlar o déficit orçamentário alemão levou o Bundesbank a elevar as taxas de juros internas, o que contribuiu para o surgimento de uma inflação de custos, comprometendo a competitividade dos produtos alemães no Mercado Europeu. Isso forçou o governo alemão a impor fortes subsídios à produção, rompendo assim o pacto de hamornização tributária no SME.
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