O período conhecido no Brasil como "milagre econômico" (1968-73) foi caracterizado pela combinação de elevadas taxas de crescimento do PIB (média de 11% ao ano) com queda da inflação e melhora do saldo do balanço de pagamentos (BP). Sobre a performance da economia brasileira nesse período, é correto afirmar que:
A queda da inflação foi possibilitada pela combinação de uma política monetária fortemente restritiva, para compensar os efeitos da política fiscal expansiva, com um choque favorável (de queda) de preços agrícolas.
O desempenho da economia brasileira durante o "milagre" foi favorecido pela combinação de política monetária expansiva com uma política de fortes desvalorizações reais do câmbio, que possibilitou a geração de elevados superávits comerciais no período.
O desempenho da economia brasileira durante o "milagre" foi favorecido pela combinação de política monetária expansiva com a adoção de controles de preços e salários e pela ampla liquidez internacional, que permitiu razoável controle do governo sobre a taxa de câmbio.
O crescimento acelerado do PIB durante o milagre foi liderado pelas exportações, estimuladas pela política de desvalorização real do câmbio, e pelo consumo interno de bens duráveis, estimulado pela política salarial do período.
A melhora do saldo do BP durante o "milagre" foi devida, exclusivamente, ao bom desempenho da conta de capital, já que as importações cresceram rapidamente e as exportações tiveram queda significativa no período.
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