A oferta de divisas no mercado brasileiro de câmbio tem sido particularmente afetada pela entrada de capitais externos, atraídos pela taxa de juros oferecida no mercado financeiro nacional. O influxo de capitais causa, portanto, a valorização do real. Como conseqüência, ocorre um déficit em transações correntes, ou seja, uma entrada de poupança externa. É possível afirmar que o déficit em transações correntes atua como "fator de promoção do desenvolvimento econômico"?
Sim. Na análise histórica dos ciclos de desenvolvimento da economia brasileira o crescimento econômico sempre esteve atrelado a um alto índica de poupança interna.
De forma alguma, pois o maior determinante da poupança no longo prazo é a estagnação econômica. A América Latina tem cronicamente uma baixa poupança, que é das causas da região ter baixo e volátil crescimento econômico.
Com certeza, pois as políticas econômicas voltadas ao controle de preços reduzem a poupança por longos períodos e, deste modo, a dependência da economia em relação aos fluxos de capital volátil diminui consideravelmente
Não. Quando corretamente mensurados, os influxos de capitais na América Latina estão associados com movimento de crescimento da poupança interna e redução do fluxo de capitais externos.
De modo geral, as evidências não confirmam esse princípio. No caso brasileiro, observou-se que o crescimento precede a poupança e não o inverso. É somente depois de um sustentado período de crescimento que a poupança passa a ser importante
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...