Na opinião de muitas pessoas, a capacidade de criar é um dom quase que supernatural que surge milagrosamente em alguns seres excepcionais, artistas e cientistas, autores de novas formas expressivas e de conhecimentos novos. Os atos de criação, nessa visão, tornam-se eventos fora do alcance da experiência normal, ocorrendo apenas em certos momentos exaltados, momentos de inspiração, ou seja, momentos desligados da realidade e continuidade do viver. Partindo de um enfoque inteiramente oposto a essa concepção sobre o fenômeno da criatividade, a artista e autora Fayga Ostrower propõe que os comportamentos criativos do homem se baseiam
nas possibilidades materiais, circunstâncias econômicas e sociais e repertório histórico.
na conexão entre intuições psicológicas e imagens metafóricas.
na integração do consciente, do sensível e do cultural.
na fusão do recolhimento do sujeito com sua rejeição ao mundo externo.
na combinação entre a convenção da linguagem artística e a investigação de sua subversão por parte do sujeito.
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