A autora Mirna Spritzer, em seu ensaio O ator e a visualidade: uma experiência com alunos-atores faz uma reflexão sobre o processo de criação de ator a partir da intersecção do quadro A Parábola dos Cegos, de Bruegel, e o texto teatral Os Cegos, de Ghelderode.
Para a autora, no processo de criação de figuras-cênicas pelos alunos-atores, tendo em vista a visualidade como estímulo e como construção artístico-estética, o quadro de Bruegel é um recurso visual para
estimular a memória emotiva pessoal dos atores na construção de imagens para a composição de personagens construídos com subtexto.
transformar-se em acervo pessoal dos atores a ser transposto na composição de um corpo/emoção/voz/intelecto mais consciente na construção de imagens cênicas.
transformar-se em acervo pessoal dos atores a ser transposto na composição e caracterização de tipos de uma época.
transformar-se em uma boa reprodução no espaço cênico como um efeito de citação no espetáculo.
possibilitar uma contextualização histórica e social aos atores na composição de figurinos e acessórios cênicos em conexão mais consciente com o gesto e a voz dos personagens.
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