Para nos manter vivos, o pH do sangue deve estar neutro entre 7,35 e 7,45. Uma pequena alteração pode matar. Numa crise de ansiedade ou histeria, quando se respira de modo ofegante, perde-se muito CO2. Isso faz com que o pH do sangue suba a 7,7 em poucos minutos, situação conhecida como alcalemia sanguínea. Às vezes, a ingestão de um simples calmante resolve o problema, a respiração volta ao normal e o sangue reestabelece o pH neutro. No sangue, o equilíbrio químico é dado pela equação: CO2 + H2O H+ + HCO3 Consumindo-se muito CO2, o equilíbrio se desloca para a esquerda consumindo os íons H+ e o sangue apresenta caráter básico. Se isso não funciona, é preciso uma intervenção médica injetando uma solução ácida de cloreto de amônio no sangue do paciente. O fato de um sal produzir a acidez necessária para neutralizar o sangue, pode ser explicado na seguinte alternativa:
Ao dissolver o NH4Cl em água, o íon NH4 + derivado de uma base forte, captura os íons OH.
O NH4Cl dissolvido em água derivado de uma base fraca, faz sobrar H+ tornando-se ácida.
O cloreto de amônio não pode ser ministrado no organismo por ser derivado de um ácido forte.
Na água pura, existe H2O e íons H+ (responsável pela acidez) e OH (responsável pela basicidade) em concentrações diferentes.
É preciso uma solução ácida para neutralizar a alcalemia, reestabelecer o equilíbrio e manter o pH a níveis aceitáveis.
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