A educação física historicamente, de origens militares e médicas, serviu de mecanismo de manutenção do status quo, predominante na educação brasileira. Os PCNs, ao tratarem sobre a importância social da educação física, esbarram nessa concepção e deixam evidente que
ao longo do processo de aprendizagem, a criança concebe as práticas culturais de movimento como instrumentos para o conhecimento e a expressão de sensações, sentimentos e emoções individuais nas relações com o outro.
os conhecimentos e representações dessa concepção se transformaram ao longo do tempo, tendo ressignificadas as suas intencionalidades e formas de expressão, que constituem o que se pode chamar de cultura corporal.
a concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania, na medida em que, tomando seus conteúdos e as capacidades a que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais, afirma como direito de todos o acesso a eles.
o processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, portanto, não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim, a capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada.
a superação da concepção militarista e médica apontam a necessidade de se considerar a dimensão cultural, social, política e afetiva, presentes no corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos.
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