Por envolver um grande número de variáveis, especialistas em desenvolvimento infantil reconhecem que o desenvolvimento afetivo é difícil de medir objetivamente. A ausência de afirmativas não impede que programas de Educação Física pautados em uma abordagem desenvolvimentista se preocupem em promover ações que possam ter impactos no desenvolvimento do autoconceito e na socialização positiva das crianças e adolescentes. Diante dessa preocupação, cabe ao professor considerar alguns aspectos quando organiza o plano de ensino, sobretudo no que diz respeito
- A. ao professor, que envolvem: o interesse no aprendiz, a organização da tarefa em acordo com o nível de desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo de cada criança, a organização da tarefa em uma sequência em acordo com o grau de dificuldade, a individualização das instruções e o encorajamento.
- B. ao ambiente das aulas, que envolve: as instalações, as considerações de segurança, o equipamento disponível e as suas condições, o tamanho do grupo, o tempo da aula, as limitações do espaço e a separação das crianças por gênero e grau de eficiência locomotora.
- C. às tarefas, que envolvem: o grau de complexidade, os riscos de acidentes que ela propicia, o grau de liberdade que a tarefa permite, o padrão de formação (individual, duplas, trios etc.), a origem cultural (nação, região, passado, mídia).
- D. ao aprendiz, que envolvem: o estágio do desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo, o nível de aptidão física, o nível de aprendizagem das habilidades do movimento, a opção sexual e a sua origem étnica racial.
- E. à escola, que envolvem: os códigos disciplinares, os objetivos dos familiares em relação à formação de seus filhos, o ranking em que a escola se encontra frente às demais, a classificação dos alunos e a promoção de eventos esportivos.