Em 1997 foram hospitalizadas no Sistema Único de Saúde mais de 1.600.000 crianças menores de cinco anos, com um custo de mais de 400 milhões de reais. Destaca-se o fato de que cerca de 60% das causas que levaram estas crianças à hospitalização foram decorrentes de problemas respiratórios e de doenças infecciosas e parasitárias. Diante desta situação, uma das ações concretas encaminhadas pelo Ministério da Saúde foi a incorporação, dentro de todas as políticas de atenção à saúde da criança, da estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância - AIDPI. Esta estratégia é preconizada pela Organização Mundial de Saúde e pelo UNICEF e direcionada para o atendimento em nível primário, destacando-se:
como mecanismo de reorientação o modelo assistencial a partir da atenção básica, contemplando aspectos de curativos;
a incorporação, na política de saúde dos governos federal, estaduais e municipais, de estratégias de ampliação de vagas em hospitais infantis;
o fortalecimento da capacidade de resolução do primeiro nível de atenção e o uso de tecnologias mais avançadas dentro do SUS, tornando-o mais resolutivo;
o atendimento pré, trans e pós-hospitalar de qualidade às patologias de maior prevalência na população infantil;
a integração das ações promotoras de saúde da criança, contemplando aspectos preventivos e curativos; alcance de uma maior eqüidade no acesso à atenção adequada de saúde, disponibilizando tecnologias apropriadas de diagnóstico e tratamento e priorizando os grupos de riscos.
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