No momento em que são observadas constantes mudanças no campo da saúde decorrentes ainda da consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da adequação do atual modelo de vigilância, o SUS passa a adotar os paradigmas de promoção da saúde e da prevenção de agravos, e estes passam a ocupar um importante lócus no cenário da saúde, devendo ser considerados enfoques no processo saúde-doença, seja no plano individual ou coletivo. Assim, a prevenção de agravos se adéqua ao seguinte conceito:
- A. Busca a ausência de doença, e seu discurso está voltado ao conhecimento epidemiológico, objetivando o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos específicos.
- B. Determinante e condicionante da saúde por se preocupar com o modo de viver da população, fatores econômicos, ambientais, ecológicas e culturais; a saúde é vista de modo positivo e multidimensional resultando em uma abordagem de empoderamento individual que incorpora iniciativas políticas orientadas.
- C. Considera não só os riscos de adoecimento, mas também ações multidirecionais e intersetoriais que garantam a qualidade de vida e o bem-estar da população (o indivíduo e sua família), como o direito de acesso à educação, moradia, lazer, entre outros.
- D. Tentar fazer com que o indivíduo entenda seu processo saúde/doença, de forma a melhorar sua qualidade de vida e condições de saúde.
- E. Implementação de medidas que visem à melhoria da qualidade de vida da população.