Dona Eugênia, 86 anos, hipertensa, diabética, no último ano, sofreu um acidente vascular encefálico (AVE) que a deixou com grave dificuldade para as atividades diárias. Como sente muito frio pela manhã, não gosta de ser acordada cedo, tem preferência por almoçar às 12h30min e banhar-se em torno das 14h00. Às 18h00 gosta de ver sua novela e, em seguida, o jornal de notícias da TV local. Sua filha Mariana, que trabalha em uma escola do bairro, combinou com sua sobrinha, que então passasse a atender a Senhora Eugênia durante o período da manhã e início da tarde, haja vista que Mariana retorna do trabalho em torno das 15h00. Ultimamente Dona Eugênia vem demonstrando irritação, pois com a chegada da sobrinha, seus costumes e horários habituais para higiene e alimentação foram alterados, pois a cuidadora não aceita as decisões da paciente. Por consequência, houve ligeiro aumento em sua pressão arterial, que há muito estava bem controlada. Com base na história acima pode-se afirmar que:
A sobrinha de Dona Eugênia está certa, pois a higiene corporal deve ser realizada bem cedo, o que favorecerá a saúde da tia.
A filha de Dona Eugênia deve negociar com sua mãe a nova rotina, levando em consideração que a sobrinha se colocou à disposição para os cuidados diários.
A pessoa que cuida deve aceitar as decisões de quem é cuidada, se esta preservar sua condição de autonomia e reunir condições de gerenciar sua saúde.
Dona Eugênia aos poucos irá incorporar a nova rotina, o que lhe trará benefícios, uma vez que terá uma vida mais regrada.
A filha de Dona Eugênia deverá providenciar, junto ao médico, adequação da medicação antihipertensiva de sua mãe.
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