Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
A paciente M.J.S., 72 anos, foi trazida pelo familiar ao serviço de emergência e informou que havia escorregado da escada. Ao ser avaliada pela enfermeira na unidade de emergência, a paciente apresentava: lucidez, orientada no tempo e espaço, ansiedade, angústia, expressão de medo. Restringiu-se a responder as perguntas com voz baixa e sempre procurando perceber se alguém estava ouvindo. No exame físico havia hematomas e equimoses em membros superiores e inferiores e cicatrizes antigas. No questionamento com o familiar, este informou que ela tinha o hábito de se ferir com objetos, dizendo que os demônios a mandavam fazer isso. Entretanto, a enfermeira desconfiou que esta informação não era verdadeira, pois a paciente demonstrava medo e nervosismo na presença do familiar. Este comportamento levou-a a pensar na possibilidade de violência domestica. Procurando explorar melhor a situação, a enfermeira foi conversar com o psicólogo e o plantonista clínico sobre a suspeita de violência familiar os quais decidiram realizar a internação. Após o internamento e sem a presença do familiar, a paciente relatou a técnica de enfermagem que estava feliz por ficar ali, pois em casa constantemente sofria agressões por parte do familiar X e recebia ameaças.
Com base nessa nova informação, os procedimentos que a enfermeira da unidade de emergência deve realizar são:
Notificar somente o caso ao órgão competente e auxiliar no tratamento das lesões apresentadas.
Autorizar a permanência de familiar para cumprimento do Estatuto do Idoso.
Encaminhar o caso para o serviço de psicologia, pois este caso não envolve ações de enfermagem.
Notificar o caso aos órgãos competentes, restringir a presença do familiar, estabelecer comunicação empática oferecendo recursos de saúde e rede social.
Como é se trata apenas de suspeita, deve-se aguardar a confirmação do fato.
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