Enfermagem - Enfermagem em Urgência e Emergência - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004
Maria, com 68 anos de idade, foi admitida no prontosocorro de um hospital, apresentando dor subesternal severa, que irradiava para as costas, com duração superior a 30 minutos, não aliviada com o repouso, acompanhada de náuseas e vômitos. À ocasião, foi diagnosticado um infarto agudo do miocárdio (IAM) ântero-septal, sendo a paciente submetida a trombólise intravenosa. Após estabilização do quadro, ela foi transferida para uma unidade de tratamento intensivo. Maria tem antecedentes de tabagismo e hipertensão arterial e, até então, fazia uso de medicação anti-hipertensiva uma vez ao dia. Encontra-se internada há três dias, calma, com queixas de fraqueza e dificuldades para dormir. Seu peso atual é de 83 kg e sua altura é de 1,63 m. Seus sinais vitais são os seguintes: 36,4 ºC, 100 batimentos por minuto, 28 movimentos respiratórios por minuto, pressão arterial 130 mmHg × 75 mmHg. Refere não gostar da comida do hospital pois ela está sempre sem tempero e sem sal. Desconhece a necessidade de restrição alimentar e a doença. Relata que, em casa, utilizava com freqüência enemas para melhorar o padrão de eliminação intestinal. Está dependente para realizar higiene corporal e vestir-se, pois se encontra com restrição imposta por prescrição médica. Apresenta edema importante em membros inferiores e lesões de pele em decorrência das sucessivas punções venosas.
Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue os itens que se seguem.
O eletrocardiograma de Maria, nas primeiras 24 horas após o infarto, deverá apresentar necessariamente os achados clássicos do IAM supradesnivelamento do segmento ST, onda Q e isquemia subepicárdica (onda T negativa).
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