Uma mulher com 28 anos de idade, que trabalha no setor administrativo de uma clínica particular como digitadora, procurou o serviço médico ambulatorial com queixas de dores nas mãos e nos punhos. Refere que iniciou o trabalho de digitadora há dois anos e que, progressivamente, percebeu formigamento nas pontas dos dedos acompanhado de dores, inicialmente no braço direito e depois no esquerdo. Diz que trabalha três horas seguidas, pois é a única funcionária encarregada de digitar os laudos de exames e que a doença tem afetado suas atividades pessoais do dia-a-dia, como vestir-se ou arrumar-se. No exame físico, a paciente tinha índice de massa corporal dentro da normalidade, pele íntegra, turgor presente. Sinais vitais: PA 120 mmHg × 80 mmHg, 98 batimentos cardíacos por minuto, 22 movimentos respiratórios por minuto e temperatura corporal de 36,4 ºC. Abdome plano e indolor à palpação. Ausência de lesão de pele nos membros superiores e inferiores. Tem dificuldade de movimentação para abrir e fechar as mãos e para segurar um objeto. Apresenta edema discreto nos membros superiores e relata ausência de doenças crônicas ou sistêmicas, com membros inferiores sem anormalidades. O diagnóstico médico foi de distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT).
Considerando a situação clínica apresentada e os cuidados de enfermagem nessa situação, assinale a opção correta.
Trata-se de uma doença decorrente do esforço repetitivo que não tem cura, e o cuidado está relacionado às orientações para uso regular de calor nas articulações.
É importante dar suporte emocional à paciente, orientá-la quanto à necessidade de afastar-se das atividades laborais e, em casa, realizar atividades de distração, como trabalhos manuais intensos, a fim de manter os músculos e as articulações em bom funcionamento.
Deve-se orientar a utilização de gelo para melhorar a dor, com aplicação de bolsas por um período de, pelo menos, 30 minutos, e iniciar de imediato exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.
Deve-se explicar à paciente que ela deve aguardar a fisioterapia especializada e buscar atendimento em setor de emergência caso a dor piore.
Deve-se orientar a paciente quanto ao uso dos medicamentos prescritos para alívio da dor, incentivar a realização da fisioterapia domiciliar, explicar a importância das pausas durante o período de trabalho e estimular a continuidade da assistência.
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